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28 de ago. de 2015

Alimentação saudável em tempos de crise

Vocês levam um susto com os preços a cada ida ao supermercado? Eu sim. Lembro que, quando criança, chamava minha atenção as reclamações dos clientes sobre o preço de tomate ou qualquer outra hortaliça que eles estivessem escolhendo. Pensava: "Quanto exagero dessas velhinhas! Que diferença faz um aumento de R$0,20?!" Eis que alguns anos depois, estou no grupo dos que não saem do mercado sem se queixar com o cliente do lado sobre o preço de alguma coisa. O preço da cebola, tomate, sabão em pó vive sendo um dos meus assuntos do dia. Afinal, pagar R$ 10,00 pelo quilo de farinha de mandioca abala a cabeça dessa nordestina que aqui escreve.
Bem, mas o objetivo do post não é (só) reclamar do aumento de tudo e sim sugerir algumas estratégias para manter a alimentação saudável sem deixar tanto dinheiro nos caixas do supermercado.
Compre menos, escolha mais.
Sei como é chato ficar na fila, perder tempo com o deslocamento, etc. Mas comprar alimentos em grande quantidade pode gerar desperdícios. Claro que comprar uma caixa grande de determinado produto significa economia de preço e embalagem, mas, por exemplo, se você comprar uma big caixa de cereais e não acondiciona-los bem, pode ser que eles fiquem murchos quando a caixa estiver pela metade. E o que dizer de iogurtes vencidos na geladeira, frutas estragando na cozinha... Não dá, né? Muito além do dinheiro desperdiçado, fica o mau exemplo para nossos filhos. Acredito que precisam aprender desde pequenos o valor dos alimentos e a importância do não desperdício.

Comida boa não precisa ser cara.
Estou escrevendo esse post no voo para minha terra natal e, para minha boa surpresa, a Gol esta oferecendo (isso, sem custo) salgadinhos orgânicos aos passageiros. Na minha última viagem, por outra cia área, criei confusão com as crianças porque queriam repetir o salgadinho sabor presunto (ecati!) que estava sendo distribuído. Acho muito bacana o aumento de alimentos industrializados mais saudáveis, mas a verdade é que não precisamos consumir diariamente salgadinhos e sucos que vêm em caixa, ainda que eles tenham menos sódio, que venham sem adição de açúcar, sem gordura trans etc. Sim, eu compro sucos integrais em caixa, mas eles não têm o mesmo espaço que os sucos de melancia, maracujá, limonadas que fazemos em casa. E em geral ofereço os sucos integrais diluídos em água e sem adicionar açúcar. Já digo às crianças:“Não é suco, é refresco”.
Outro dia farei uma atualização do post sobre merenda escolar, mas já gostaria de sugerir aos pais que mandem menos biscoitos e sucos prontos. Mandem mais frutas! Outra coisa bacana também é mandar delicias feitas em casa: sanduiches, bolos, etc. Não tem um sabor especial um pãozinho com requeijão embalado pela mamãe? O valor mensal gasto com a merenda cai e as crianças ganham em saúde e carinho. Maravilha!

Refeições simples, saborosas e saudáveis
Meu prato de almoço perfeito não tem nenhum mistério: arroz, feijão, salada e carne. E o jantar? Pode ser igualzinho, se houve sobra do almoço. E isso nem sempre acontece! Outro dia minha imã levou um susto quando me viu montar o jantar das crianças: "eles vão comer SÓ arroz e feijão?". "Claro que não!", respondi. "Eles vão comer também salada e uma deliciosa maçã de sobremesa". Nem sempre sobra carne para o jantar porque é alimento caro e não é necessário e nem recomendado um grande consumo. Já falei em outro post que a combinação arroz+feijão é tradição secular, mas que, INFELIZMENTE, não tem sido presença diária na mesa dos brasileiros. Voltando a falar da carne, às vezes acontece de sobrar uns 3 bifes. Não são suficientes para a próxima refeição das 6 pessoas aqui de casa, concordam? Não era, até virar um grande mexido ou uma torta de carne com legumes. Delícia! Outras transformações que fazemos também são: feijão do almoço em sopa de feijão para o jantar, mistura de suco integral de caixa com aquelas frutas já muito maduras (ontem fizemos refresco de suco de laranja com 2 bananas que provavelmente iriam para o lixo no dia seguinte), etc.

Mudança de programas
Sair para uma pizza é uma delícia, não é? Eu adoro, mas abala as finanças da casa (depois escreverei sobre programas maravilhosos e sem rombos de orçamento. Tem que ter criatividade para proporcionar uma vida bacana a 4 crianças. Hehe!). Sendo assim, em alguns domingos, ao invés da tradicional pizza, compramos ingredientes fresquinhos e preparamos uma deliciosa macarronada na casa da vovó. Outro dia, minha comadre, ao invés de encomendar salgadinhos na confeitaria para uma noite entre amigos, preparou mini brusquetas com o pão integral e outros ingredientes que já tinha em casa. Arrasou!


E vocês, o que fazem para diminuir a conta do supermercado?
OBS: Vou acabando por aqui porque em alguns minutos já estaremos pousando em São Luis (estou tão convencida com essa minha rápida viagem ao Maranhão que só falo disso há dias. Vim para um casamento com meus pais e também para curtir os parentes e a praia. E as crianças? Estavam loucas para vir, mas nem vou começar a falar sobre preços de passagem porque minha cota de reclamações já está boa por hoje, não é? Só fico aqui pensando como Cristiano vai sobreviver esses 3 dias sem mamãe e vovó por perto. Mas isso já é assunto para outro post. Hehe!!)

Um beijo e até a próxima!

4 comentários:

  1. Muitas dicas legais! Adorei!
    A do refresco irei adotar! Achei excelente!
    Agora vou aproveitar para tomar uma agua de côco na praia com a queridissima prima e autora do blog!

    Flavia

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  2. Vivi, vir a São Luís é bom demais! Banho de mar é refrescante, a comida é uma delícia, mas o melhor de tudo é estar com vocês. ;)

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  3. Erika, ótimo post. Estou desesperada com as compras de mercado.
    As vezes me cobro oferecer carne em todas as refeicoes...foi bom demais ler sobre isso.
    parabéns, vc arrasa!

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    Respostas
    1. Pri, que bom você aqui! Bjs
      PS: coisa esquisita é nos chamarmos pelos nomes, hein? Mas quem mandou a gente inventar um apelido tão "engraçado"? Nas redes sociais, vou te chamar de Pri mesmo. Kkk

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