Pequenas ideias, grandes soluções

Já falei que convivo com várias mães de gêmeos? Outro dia fui a uma festinha e a mãe da aniversariante contou que está grávida de trigêmeos. Sentei em uma mesa com outra grávida e ela me conta que também tem dois bebês na barriga. Será alguma coisa com o Paraguai ou é pura coincidência? Fato é que por aqui há muuuitas crianças e muitos gêmeos. Estou até considerando a hipótese de criar uma associação de pais de múltiplos. Não sei se a ideia vai dar certo, mas tenho certeza de uma coisa: trocar informações e experiências com pessoas que estão na mesma situação é bom demais!
Esse post é para falar de duas soluções que aprendi conversando com amigas-mamães:

Situação 1. Quando recebemos um convite de aniversário, já imagino a cena: além das frituras e refrigerantes que eles vão consumir sem parar, um saco de bombons para casa. Gente, eu juro que não sou radical. As crianças e eu gostamos e comemos de vez em quando hambúrgueres, salgadinhos,doces, pizza. O problema é que, depois das festinhas de aniversário, tem que ter muita lábia para convencê-los a me dar parte do saco de balas que eles trazem. É que aqui a mesa do bolo não tem docinhos e sim balas, pirulitos. Depois sempre vem a piñata...mais itens para o já abarrotado saquinho. E, para finalizar, a lembrançinha: mais chocolates e balas. O que fazer? A minha amiga inventou e eu copiei o “pote das guloseimas”. É assim: toda balinha, pirulito e afins que ganhamos ou encontramos pela casa, colocamos no pote. E, no domingo, cada pessoa pode escolher um para comer. Um sucesso!

Situação 2. Uma pequena criatura acorda toda madrugada e vai dormir na cama dos pais. A gente foi deixando, deixando e agora não há uma noite que Larinha não apareça – acho que Lucas só não imita a irmã porque ainda dorme no berço - .E ô bonequinha espaçosa! Ela fica na diagonal, transversal...e é pé na costela, cotovelo na bochecha...enfim, tudo o que eu não preciso nessa reta final da gravidez. Ainda que a gente ache bom abraçar nossa filhinha e enchê-la de beijinhos enquanto dorme, eu e meu marido decidimos que o melhor é o óbvio: que ela durma a noite inteira na sua própria caminha. Aí explicamos para ela que uma só vez por semana – no caso, todo sábado – ela vai poder dormir com a gente. O “problema” ainda não foi totalmente resolvido porque ela ainda aparece várias vezes por noite para ver se a gente cede. E haja conversa e desculpas: "papai, me conta uma história", “mamãe, quero água”, “quero fazer xixi”, “me cobre”, "por que hoje não pode?" etc. etc. etc. mas o fato é que essas idas e vindas têm diminuído e Lara tem acordado na cama dela. Espero que o método dê certo mesmo e a gente consiga estabelecer só 1 dia de “noite da bagunça” (ou seria noite da insônia?). Caso contrário, ou a gente adquire uma cama tamanho super ultra king size para acomodar nossa enorme família ou adeus noite tranquila de sono.

Mais uma foto para finalizar o post... considerando que já não há mais nenhuma bola que seja do tamanho da minha barriga, acho que em poucos dias os gêmeos nascem : )