Rótulo dos alimentos. Você sabe decifrar?

Os rótulos não são um bicho de 7 cabeças.
Com um pouquinho de paciência, é fácil de entender

Quando se instituiu a obrigatoriedade da rotulagem nutricional dos alimentos, há aproximadamente 10 anos, houve uma euforia entre os nutricionistas. Ficamos felizes da vida com a aprovação dessa medida, que em muito ajuda o consumidor a selecionar e comprar alimentos de forma mais criteriosa. Bem, isso se o consumidor está familiarizado com os termos do rótulo, tais como porção, %VD, gordura saturada, gordura trans, fibra alimentar, etc.

Larinha conferindo as informações nutricionais
do suco que a mamãe comprou

Não vou explicar o bê-á-bá da rotulagem, mas convido a vocês a buscarem informações na embalagem dos produtos. No começo pode parecer chato decifrar as letrinhas muitas vezes miúdas e analisar tantos números, mas é tudo uma questão de prática. Com o tempo, assim como você verifica o preço e o prazo de validade (você faz isso, né? ) antes de pôr o produto no carrinho, pode ser que se habitue a olhar alguns dados antes de se decidir pelo produto da marca A ou B.

Mamãe bem informada é tudo

Ainda não ficou motivado(a) para aprender sobre rotulagem? Então eu vou explicar só uma coisinha sobre descrição dos ingredientes. Você sabia que eles aparecem obrigatoriamente em ordem decrescente? Isso é um dado superimportante para analisar. Dou um exemplo: você está em dúvida sobre qual suco de caixinha comprar para a merenda do seu filho. Todos nós queremos o que contenha mais suco de fruta e menos açúcar, correto? Então dê uma olhadinha na embalagem de diferentes marcas. Você vai ver que tem suco cujo ingrediente que aparece em 1º lugar (ou seja, o ingrediente em maior quantidade no produto) é o açúcar. Vai descobrir que tem marca que só contém 25% de seu conteúdo de suco e por aí vai. Viu? Uma olhadinha na embalagem e você já tem dados para escolher o melhor produto para seu filho e toda a família.



Vamos aprender a ler o rótulo?



Quer saber mais? Acesse o guia de bolso (clique aqui) preparado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. São só duas páginas. Vale a pena ler!