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23 de nov. de 2012

TODA MAE SEMPRE TEM UMA ENCUCAÇãO

Não sou muito chegada a generalizações e, por isso, pensei 2x antes de decidir que o título do post ficaria assim mesmo. O que acontece é que, quanto mais mães eu conheço, mais confirmo que todas nós sempre temos uma preocupação especial com cada filho. Peso, altura, comportamento, fala.....é um monte de coisas (e tabelas de referência) para se atentar. Quando nosso filho, o maior tesouro da vida, parece estar um pouco diferente do que deveria (ou pensamos que deveria) estar, o coração fica angustiado, preocupado e a cabeça cheia de pensamentos ruins, os quais são muitas vezes equivocados e exagerados.

Quando Lucas nasceu, passei um período muito preocupada com o comportamento dele, aparentemente calmo demais. Como pode dormir tanto? Como pode ser tão tranquilo? Demoraram meses até eu ter certeza que ele era apenas diferente da irmã e que, quando temos uma criança travessa de 2 anos em casa, qualquer bebê recém-nascido parece mesmo muito calmo. Bem, mas toda vez que eu ouvia na rua o comentário “que bebê calminho” eu ficava bem encucada e um pouco chateada também, ainda que eu soubesse que a pessoa estava tentando fazer um comentário simpático. Em uma outra situação, agora em relação à preocupação com peso, presenciei um sermão que uma colega, nutricionista também, deu em uma senhora após o comentário " que gordinha é sua filha!".  A bebê em questão tinha 4 meses e estava em aleitamento materno exclusivo. Essa colega não quis ser ríspida, mas gastou uns 5 minutos falando sobre o fato que bebês que mamam no peito não recebem classificação de sobrepeso, que a filha não era gordinha e nem fofinha, que a faixa de peso considerada normal é muito grande, etc. A pobre velhinha ficou até sem graça, mas a verdade que uma hora não tem polidez que aguente, a gente tem vontade mesmo é de gritar: não pertube, não dê palpite, deixe o meu filho em paz.
A gente pode até dividir as angústias com a nossa mãe, familiares ou amigos mais próximos, mas ouvir certos comentários (e olha que nem falei aqui dos infindáveis palpites) dos estranhos pode ser, em algumas circunstâncias, bem desagradável.  

Que bebê fofinho! Elogio? Para mim, sim, mas para outra mãe, pode ser que não.
 
Eu poderia listar para vocês várias outras preocupações das minhas amigas e outras minhas também em relação aos filhos, mas vou finalizar com um conselho. Quer elogiar um bebê? Não diga “como ele é grande” ou  “que bonitinho, tão pequenininho” ou “que bravo é esse bebê” ou “oh, tão calminho”....qualquer comentário pode atiçar a preocupação das mães...e cuidado: a nossa fúria também. hahaha

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