Quando fiquei grávida pela primeira vez, uma
amiga me mandou uma mensagem muito carinhosa e que me inspira até hoje. Ela
dizia que a maternidade era uma viagem cheia de desafios, descobertas, alegrias
e que, nessa grande aventura de ser mãe, haveria também momentos de tristeza, desespero
e muita preocupação. Para mim é isso mesmo!
E o estado de plenitude, a felicidade suprema, o
coração transbordando de amor? Olha, eu já contei para vocês que ser mãe sempre
foi um sonho, mas esses sentimentos que acabei de citar não chegaram assim me
arrebatando quando fiquei grávida. Acho lindo e sincero as gestantes que já
amam profundamente o filho desde o instante em que se descobriram grávidas. Muitas
se sentem mais lindas, mais amadas, mais tudo de bom nessa fase. Eu não me
senti mal, mas também não passei 9 meses cantando, conversando com o bebê,
acariciando a barriga. Quando Lara nasceu, no entanto, fui tomada por um
sentimento tão forte e tão profundo de ligação e amor que parecia que o coração
ia explodir. Mas e quando nada de tão lindo acontece nem na gravidez e nem
depois do bebê nascer? Eu não sou especialista em amor e nem psicóloga, mas
acredito que cada mãe estabelece um vínculo único com seu filho e que não cabe
julgamentos, seja quando o amor vem de arrastão ou quando chega de mansinho,
preenchendo o coração.
De uma coisa, no entanto, eu tenho certeza: a
caminhada é bonita, mas não é fácil. Os primeiros dias depois do nascimento
podem ser tão exaustivos que o cansaço vira uma nuvem escura encobrindo o sol
da alegria de ser mãe. A fraqueza pode ser tão grande que parece não haver
força para levantar. A felicidade pode parecer que está do lado de fora da
nossa casa, apenas nos olhos das outras pessoas que vêm nos visitar, mas a
verdade é que de pouquinho em pouquinho a rotina se estabelece, as horas (ou
minutos) de sono aumentam, a gente toma conta da situação.
Boa sorte para você que está com um bebezinho
no colo! Boa sorte para você que está grávida! Boa sorte para todas nós que
temos a missão mais difícil e bonita do universo: ser mãe.
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Queridos
papais que acompanham o blog: eu sei que muitas vezes deixo de falar de vocês,
mas não é por falta de apreço e nem reconhecimento ao insubstituível papel do
pai. O problema é que, para falar de sentimento, eu só sei do que eu sinto. Mas
vocês são bem-vindos para se expressar aqui, ok?
kinha, que mensagem linda!
ResponderExcluirA certeza é que o estado de plenitude chega em algum momento... seja na noticia da gravidez, durante a gestação, no nascimento, nos primeiros meses... O importante é que ele chega e nossa vida, nossos sentimentos nunca mais são os mesmos. Tudo muda, e muda para muuuuuito melhor!
Vou convidar o pai de Miguel para dar um depoimento no teu blog e os homens participarem desse espaço tambem! ;)
Lindo foi o teu comentário, Vivi!!
ResponderExcluirE participação de Vito no blog? excelente ideia!
Lindo, como sempre Erikinha! Não sei porque, mas não recebo mais no meu e-mail os seus posts. Hoje tive um tempinho para entrar no Blog e me deparei com essas lindas mensagens ... e me bateu aquela SAUDADE! Estou na reta final da gravidez do David e seguimos no calor de Assunção. Resultado: pés inchados e cansaço, mas nada deixa nublado a alegria de ser mãe de outro serzinho tão amado como a nossa Malu. Parabéns para sua irmã também. Será menino ou menina? Para quando é o nascimento? Um beijo imenso pra vc o Cris e o quarteto fantástico!Fiquem com Deus!Renata-Assunção
ResponderExcluirRenatinha, minha irmã está na reta semi-final, estamos esperando Eduardo para março.
ExcluirAmiga, penso muito em você. Queria estar aí pertinho para curtir a emoção da chegada do David. Mas a gente vai se falando e trocando fotos e mensagens para diminuir a saudade. Muitos bjs para vc e muitos cheirinhos na princesa Malu.