PAPINHAS INDUSTRIALIZADAS, SUCOS DE CAIXINHA, COMIDA CONGELADA...

Comida feita em casa, preparada com ingredientes de qualidade e com pouco sal e gordura, saindo do fogão/forno na hora da refeição é a melhor opção para as crianças (e para adultos também)? Siiiim!

Os sucos feitos na hora, com uma ou várias frutas (preferencialmente as da estação) são mais saborosos e têm maior teor de vitaminas? Siiim!

Continuando a série O QUE É IDEAL E O QUE É REAL (lembram do post chupetas e mamadeiras de junho?), temos que saber dessas premissas sem, no entanto, rejeitar as facilidades da vida moderna. Afinal, as papinhas industrializadas obedecem a critérios rigorosos de seleção de ingredientes e higiene no preparo. Quando Lara e Lucas eram bebês, eu sempre tinha em casa alguns potinhos para dar às crianças nos passeios e restaurantes ou quando não havia tempo de preparar a comida em casa (já tentou fazer um bebê faminto esperar 30 minutos até a comida ficar pronta?). O que eu tentava fazer, quando possível, era misturar o conteúdo do potinho com “comida de verdade”: arroz, carne desfiada, caldo de feijão e o que mais tivesse no lugar que em que estávamos passeando. Ou seja, a comida do potinho serviu muitas vezes como complemento, como o purê do prato.

Eu já falei e repeti sobre a importância da variedade na alimentação. Sendo assim, o ideal seria preparar uma papinha na hora do almoço e outra diferente para o jantar. Mas lá em casa a gente não conseguia fazer isso e, na maioria das vezes, o jantar era a mesma coisa do almoço. Atenção: se na sua casa é assim também, a porção do jantar deve ser separada logo após o preparo em um recipiente pequeno e conservada na geladeira até o momento do consumo. Nada de deixar os alimentos na panela em cima do fogão ou à temperatura ambiente por muitas horas! Se os alimentos preparados no almoço forem também para o jantar, é preciso deixar tudo refrigerado. Se o consumo for para outros dias, aí é preciso pôr no congelador e, preferencialmente em porções pequenas porque o que é descongelado não pode ser congelado novamente. É consumir e descartar o restante.

Congelar a sobra (o que ficou na panela, não os restos do prato) da papinha feita em casa para outro dia ou para o fim de semana não é má ideia,já que é sempre bom ter uma refeição pronta em casa. Eu adoro ir às feiras/verdurão, mas para quem não curte nem a frutaria do supermercado ou não tem tempo para ir com frequência, pode comprar vegetais congelados para preparar as refeições ou fazer suco com polpas de frutas. Quanto aos pratos prontos, não me apetecem nem um pouco as pizzas e lasanhas congeladas que têm por aí e eu só daria às crianças em último caso mesmo. A verdade é que eu nunca gostei muito de comida congelada, ainda que seja prático e que seja possível manter o valor nutricional dos alimentos. Tenho que dar o braço a torcer, no entanto, pela rede francesa de congelados PICARD, que impressiona pela qualidade e imensa gama de produtos. Dá até para oferecer um jantar completo, com entradas, pratos elaborados e sobremesas só abrindo as caixinhas e colocando no forno.

Já que estamos falando de produto europeu, devo dizer que sinto muita falta de alguns itens que ainda não temos por aqui. Nos posts de junho “não é essencial, mas é legal” eu pulei a parte dos alimentos porque seria inviável trazer na mala os iogurtes de bebê , os sucos de caixinha 100% fruta (o de maçã eu bebia como água) e muito mais. Que pena! De todo modo, ainda achando os sucos brasileiros industrializados muito açucarados, eu sempre tenho várias caixinhas em casa e as crianças tomam nos passeios, lanche da escola e às vezes em casa também (quando não há suco feito pela gente, claro)

Resumo da ópera: é mais saudável preparar tudo em casa e pouco antes do consumo, mas, quando isso não é possível, aí podemos recorrer ao freezer ou buscar produtos prontos de qualidade no mercado.