Além de tudo o que você já sabia sobre os benefícios da amamentação para a mamãe e o bebê, ainda falamos aqui no blog que amamentar é natural, não dói; enfim, é tudo de bom.Mas achei que deveria destacar também o lado D (difícil) porque de vez em quando ele aparece e aconteceu comigo.
Os eventos importantes são cercados de muita expectativa e não é porque não saiu como imaginávamos que deu errado! Isso é muito comum em relação ao parto. Tenho várias amigas que optaram e se prepararam pelo parto normal: leram bastante, acharam obstetras que as apoiaram, fizeram exercícios, yoga, até treinamento para suportar a dor das contrações. Mas, no fim, acabou sendo uma cesariana. E deu tudo muito certo! Devo dizer que já era favorável ao parto normal e depois do nascimento de Lara e Lucas, virei ainda mais fã. Por outro lado, também tenho amigas que tiveram parto normal e, por razões diferentes, dizem não saber se foi a melhor opção. Parece que nesse mundo não existe regra mesmo.
Mas vamos voltar ao tema amamentação...vou usar o que aconteceu comigo para explicar uma parte do lado D.
No post AMAMENTAR NÃO DOI, eu contei como foi o começo pata mim: nada prazeroso nem emocionante. Mas logo eu e Larinha nos entendemos e tudo correu bem: até os 6 meses ela ficou só no peito e continuou sendo amamentada por muitos e muitos meses depois.
Na segunda experiência, que teoricamente deveria ser mais fácil, aconteceu tudo diferente. Lucas era mais tranqüilo, depois de mamar não chorava, dormia bem, o bico do peito nunca ficou machucado....aparentemente tudo perfeito, né? O problema é que o ganho de peso dele era muito inferior ao esperado. Insisti bastante no aleitamento materno exclusivo, tive apoio da pediatra, orientações de uma amiga que é chefe de um grande banco de leite (MUITO OBRIGADA, PATI!), mudei as posições da mamada, mas ainda assim meu bebezinho continuava magrinho, magrinho. Não teve jeito: aos 3 meses precisei dar leite artificial. E, assim como na história dos partos, também deu tudo certo. Até os 4 meses, ele tomava só leite (do peito e da lata). Com 4 meses, iniciei a alimentação complementar e Lucas cresceu sapeca e muito saudável.
Mas uma coisa é certa: não existe leite fraco! Se você está amamentando, tenha a certeza que está oferecendo o melhor alimento do mundo a seu bebê. O que aconteceu comigo foi motivado por alguns fatores e o mais significativo foi o cansaço. Na época, eu estava me sentindo exausta! Acelerada eu sempre fui e queria fazer muita coisa ao mesmo tempo, inclusive dar bastante atenção à Lara, que ainda era um bebê quando o irmão nasceu. A avaliação que faço hoje é que eu não estava descansando, nem comendo bem e nem reservando o tempo necessário para amamentar Lucas. Mas agora não dá para chorar o leite derramado; ou melhor, ou leite do peito não dado. Como a família vai aumentar em breve, terei uma nova oportunidade e acredito que tudo vai dar certo! : )
Enfim, apesar de reconhecer que alguns problemas podem dificultar a amamentação, a ideia desse post é, mais uma vez, incentivar essa linda etapa da maternidade. Não hesite em pedir ajuda! Em muitos casos, orientações simples podem resolver tudo (na vez de Lara foi assim). Os profissionais do banco de leite têm muitas técnicas e são craques no assunto! Você sabia que os bancos de leite do Brasil são reconhecidos internacionalmente? Um show!
adorei, Kinha! Muito interessante!
ResponderExcluirFico com uma dó quando vejo bebezinhos com menos de 6 meses tomando leite artificial... Sempre achei que era um pouco de "relaxo" das mães, mas descobri aqui que nao é bem assim.
Com relação ao banco de leite, tu sabes se tem algum site? Não sei se em Sao Luis tem. Quero descobrir.
Vica, confesso que eu também tinha esse preconceito quando via mães dando mamadeira para bebês de poucos meses. Mas eu mesma precisei fazer isso!
ResponderExcluirE outra coisa muito importante: a mãe tem o direito de não querer amamentar. sei que é difícil de entender por todos os benefícios do leite materno, mas temos que respeitar! Escutei muito no hospital a seguinte frase: "mais vale uma mamadeira dada com amor que dar o peito chateada ou por obrigação"
O site da rede brasileira de bancos de leite é o http://www.fiocruz.br/redeblh/
Há postos espalhados pelo país todo e aí em São Luís tem também!
Obrigada, kinha!
ResponderExcluirVou me informar!
É verdade, tem mãe que nao quer amamentar mesmo... :( Que triste!
Muito legal a frase!
Kinha,
ResponderExcluireu sou uma super fa do trabalho do banco de leite ai no Brasil, por tudo o que eles fazem com as maes. Tanto na orientacao ao amamentar quanto na doacao de leite eles sao maravilhosos!!
Eu fui uma voluntaria quando morei em Vitoria - ES e doei leite materno durante os primeiros 3 meses de vida da Maria Luiza!! Eu me sentia realizada em poder ajudar outras maes e a cada doacao, meu leite so aumentava ( imagina so que tem gente que acha que se doar leite, o leite nao vai ter o suficiente para o proprio filho.....um absurdo,ne?!)
tudo era bem arrumadino, esterelizado e eu nem precisava sair de casa, a moca do banco de leite vinha coletar o material direto comigo!! perfeito!!
bom, nota 10 para o seu post mais uma vez minha amiga, e por esclarecer essas duvidas pra gente!!
beijos,
Kel
Kel, você tocou em um ponto importantíssimo: A DOAÇÃO DE LEITE MATERNO. é um ato maravilhoso e que traz enormes benefícios, parabéns por ter sido uma doadora!
ResponderExcluirPara o bebê que recebe, é um tesouro e, para a mamãe que dá, não vai faltar! Perfeito!
Quem está com leite no peito para dar e vender e deseja ser doadora, procure também um banco de leite! : )