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22 de out. de 2010

Perguntas e respostas do post PAPINHA GOSTOSA...e de consistência, de julho/2010

Flavia Furtado:
Não sabia que liquidificador não deve entrar na jogada no preparo das papinhas... Muito menos que tritura as fibras... Posso fazer uma consulta? Nem os adultos podem usar o liquidificador para fazer vitaminas matinais (granola, frutas, linhaça, etc)?

Erika Berbert:
Vica, o pobre do liquidificador não é tão vilão assim. Para vitaminas, mix de frutas, aí sim é uma boa utilizá-lo (depois veja o post de maio “BANANA, MAÇÃ, PÊRA...TODAS AS FRUTAS” ). E, sendo bem sincera, também utilizei o liquidificador em algumas preparações de papinha salgada porque só assim eu conseguia incluir vagem, caule do brócolis, beterraba, etc.
Esse post queria chamar mesmo é a atenção para a consistência da refeição dos bebês. Muitas mães, por medo de engasgos, acabam dando só comida liquidificada aos filhos. Ou ainda prolongam a fase pastosa por muito tempo. Já vi bebês de quase 2 anos comendo tudo em forma de purê e criança rejeitando todo tipo de carne por não estar habituada a mastigar. Claro que no início oferecemos carne moída, mas depois é primordial variar com frango desfiado, pedaços de peixe, etc. e também deixar uns grãos de arroz sem amassar, pedaçinhos de verdura, fios de macarrão e por aí vai. É, a idéia é sempre dar um trabalhinho para os bebês e, assim, estimular desde sempre a mastigação.

falando um pouco mais da tua pergunta:
Já comentamos que comer a fruta nos agrega mais benefícios que o seu suco. Mas não dá para um bebezinho que nem dente tem mastigar uma goiaba, né? Ou pedir para um adulto chupar um limão. O único jeito de aproveitar o sabor e os nutrientes dessas frutas e muitas outras é em forma de suco...mais um ponto para o liquidificador!

Carolina:
Minha filhota começou a comer papinha há 2 meses. No começo fazia tudo amassadinho, com carne desfiada e etc. Mas ela não aceitava de jeito nenhum. Dai parti para o liquidificador, misturando tudo e deixando bem molinho. Mas fiz isso porque queria que ela se acostumasse com o sabor, e começasse a sentir vontade e curiosidade por comer coisas diferentes e sair do peito. Agora que ela já está bem habituada voltei ao plano inicial, e comecei a colocar de novo tudo desfiado no garfo, amassado, etc ... E ela está aceitando melhor. Fiz mal ?
Erika Berbert:
De jeito nenhum, Carolina! : ) E que ótimo que sua filhinha está aceitando a comida mais “difícil”! Agora é evoluir cada vez mais nas texturas. Logo sua princesa estará comendo a comida da casa.

Acredito que os pais precisam conhecer e tentar aplicar as recomendações que promovam a saúde e o bem-estar dos filhos. Mas nem sempre dá para pôr em prática as diretrizes dos especialistas, Ministério da Saúde, etc.
Ainda teremos muitos posts sobre “o que é ideal e o que é real” já que sei muito bem que toda mãe precisa improvisar, inventar ou dar o seu jeitinho nos mais diversos aspectos do cuidado com o bebê, seja no vestuário, alimentação e muito mais.
No post de maio MAMADEIRAS e CHUPETAS, eu comentei que era radicalmente contra tudo que fosse bico artificial, mas acabei utilizando. Quanto à amamentação, também não foi possível manter Lucas no aleitamento materno exclusivo até o 6º mês ainda que eu tenha me esforçado bastante (conto essa experiência no post ALIMENTAR COM AMOR É O MAIS IMPORTANTE)

Voltando a falar das papinhas... realmente alguns vegetais não ficam com uma consistência pastosa, ainda que muito bem cozidos e amassados. Para deixar uma consistência mais molinha e não diminuir a densidade energética , pode-se ordenhar um pouco do próprio leite e misturar (A hora da papinha, post de junho). Eu fazia muito a mistura de texturas: no pratinho das crianças sempre havia algo bem molinho, às vezes até um pouco da comida de potinho. E também uma ou duas preparações que oferecessem um pouco mais de “dificuldade” como algum vegetal apenas amassado e pedaçinhos bem pequenos de macarrão. Quando tudo ia na mesma colher, a aceitação geralmente era boa.

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