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10 de abr. de 2011

É falta de tempo ou falta de vontade?

A expressão que os nutricionistas mais falam nos consultórios é reeducação alimentar ou mudança de hábitos alimentares. E todos nós sabemos que grandes mudanças são difíceis de serem implementadas de uma hora para outra. Mas porque é difícil não vamos nem sequer tentar começar? Depois de atender algum tempo em consultório, percebi que muitos pacientes, mais do que orientação nutricional, precisavam mesmo é de incentivo: já tinham interesse, bastante informação...só faltava o empurrãozinho para começar ou manter uma dieta saudável.
Na verdade, esse post é para falar sobre atividade física. Não estou querendo dar pitaco em área que não é a minha, mas apenas dar meu depoimento pró-exercício. A exemplo do que acontecia com muitos de meus pacientes que tinham na ponta da língua as razões para não se alimentar bem, eu também arrumava várias deculp (ops, justificativas) para não fazer atividade física com regularidade: cansaço, falta de tempo..

Quando fiquei grávida pela primeira vez, fiz aulas de natação para gestantes e amei. Nadar ajudou a melhorar as dores nas costas, me deu mais disposição e as respirações que aprendi com a enfermeira/professora foram essenciais no trabalho de parto. Se você está grávida e não tem impedimento médico para fazer atividade física, o que está esperando para começar a caminhar, por exemplo? Se você já estiver acostumada a se exercitar antes do bebê nascer, quando ele já estiver nos seus braços, pode ser que você adote de vez esse excelente hábito.

Agora, com 4 crianças em casa, tempo livre é o que eu menos tenho. Ainda assim, quando acordo, já coloco uma roupa de ginástica. Se sobrarem pelo menos 15 minutos livres pela manhã (enquanto os mais velhos estão na escola), lá vou eu para a academia, que fica praticamente ao lado de casa. A recepcionista sempre faz uma expressão de surpresa quando eu saio, quase dá para ler o pensamento “ué, mas você não acabou de chegar?”. É claro que 20 minutos de exercício 3x/semana está longe do considerado ideal, mas esse momentinho na academia já me ajuda a desenferrujar o corpo e descansar a mente. Com a alimentação pode ser assim também: ainda que você não consiga ter aquela alimentação nota 10 (equilibrada, variada, colorida...), algumas atitudes simples já podem fazer a diferença, como adicionar uma (ou mais) frutas ao longo do dia, não adicionar sal à comida pronta (esconder o saleiro ajuda nessa tarefa), diminuir o açúcar do café e suco, beber pelo menos 5 copos bem cheios de água por dia, etc. Nada disso é difícil de implementar, né? E se você quiser mais dicas bem específicas para você, consulte um nutricionista! Orientação profissional e incentivo podem ser as peças que faltam para você ter uma saúde ainda melhor.

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