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Se ainda me restava alguma dúvida que um filho é diferente do outro....


3 gravidezes,
4 filhos, muitas
diferenças

 Quando fiquei grávida pela segunda vez, imaginei que estava pronta e preparada para todo tipo de situação. É claro que estava enganada! De fato, tudo é mais fácil e prático, já sabemos o que nos espera, a ansiedade é menor, tudo flui de maneira mais tranquila. Mas as diferenças entre filhos e mesmo entre gravidezes são incontáveis. A minha primogênita nasceu com mais de 41 semanas de gestação e o parto ainda foi induzido. O meu segundo filho já não quis ficar tanto tempo no útero e, mal completou 38 semanas, quis logo receber as boas-vindas desse nosso louco e maravilhoso mundo. E, com os gêmeos, eu já contei para vocês: estava com receio que fossem prematuros, mas chegaram firmes e se desenvolvendo até o término da 37ª semana gestacional.

Cada membro do meu quarteto é tão diferente que eu poderia escrever umas 10 páginas só para falar das características de cada um (se fosse para descrever as sapequices e traquinagens, aí uma dezena de páginas seria pouco. Hehehe). Mas vou falar um pouquinho do que interessa aqui no blog: a amamentação e a alimentação.

Já temos muitos e muitos posts sobre o aleitamento materno e muitos outros virão. Não tem como deixar de escrever sobre o que é o melhor alimento para o bebê nos seus primeiros meses de vida. O problema é que para algumas mulheres a amamentação não aconteceu da maneira que imaginavam. Pode ser que tenha sido difícil, dolorosa, muito incômoda. Pode ser que o bebê não estivesse ganhando peso a contento. Para piorar, ainda é preciso lidar com a frustração de não ter conseguido. Pelo menos foi assim, muito frustrada e triste, que me senti por ter que reconhecer que meu filho precisaria de um complemento antes de completar 3 meses de vida (conto tudo no post ALIMENTAR COM AMOR É O MAIS IMPORTANTE). Os gêmeos já têm mais de 7 meses e, para minha surpresa e felicidade, continuam mamando bastante. Mas poderia não ser assim. Comigo a dificuldade na amamentação aconteceu no 2º filho; com uma tia aconteceu no 3º! Imaginem como é duro quando acontece logo com o primogênito! Vale a pena tentar, vale a pena procurar ajuda de um (a) especialista em amamentação. No meu trabalho como nutricionista vi muitos casos dados como “perdidos” (seja porque a pega estava errada, seja porque a mãe acreditava que tinha pouco leite, seja porque o bebê estava com baixo peso, etc.) e que tiveram um final muito feliz. Mas, se com você não deu certo dessa vez (com o próximo filho tudo pode ser diferente), dê fórmula infantil sem tristeza, sem traumas. Como uma mamãe triste, cansada e sem energia vai conseguir curtir a maternidade e cuidar do bebê? O “leite da farmácia” não deixa de ser muito bom e também vai fazer seu filho crescer com saúde. Fique tranquila! : )

Já ficou tão grande esse post que vou parando por aqui. Depois volto ao tema para falar da alimentação infantil.