sobre papinhas e potinhos...

Muitos pais têm dúvida se esses potinhos para bebê industrializados são bons e o quanto podem dar para seus filhos. Falamos um pouco sobre isso no post sobre  potinhos e sucos de caixinha  O mundo das papinhas voltou a fazer parte da minha rotina, já que Ana e Davi, agora com 8 meses, já passaram da fase da experimentação e já estão comendo para valer.
Eu adoro fazer o pratinho dos meus bebês quando a comida acabou de ficar pronta. Nada como amassar e servir uma recém-preparada papinha de carne com verdura e adicionar caldo de feijão e um filete de azeite... hum, perfeito. Mas nem sempre estamos em casa e às vezes não há tempo de preparar, não é? Se você tiver uma papinha congelada no freezer, ótimo. Só algumas observações antes de continuar o assunto:

- Já falamos que a sobra da papinha pode ser congelada, certo? Só lembrando que devemos congelar a sobra; ou seja, o que ainda ficou na panela. O resto, a comida que já foi para o prato e o bebê não comeu, aí é melhor descartar.

- Ainda que seja possível descongelar comida no microondas, o ideal é fazer o descongelamento lento; ou seja, retirar a papinha congelada do freezer no dia anterior e deixar na geladeira até o momento da refeição da criança. Aí, para servir morninha, use o banho-maria ou microondas mesmo.

- se você vai dar comida de potinho, retire o que acha que o bebê vai comer e guarde o restante da geladeira. Se você esquentar o potinho inteiro e sobrar, aí não é aconselhável guardar para dar em outro momento.

Bom, voltando ao assunto do post...as papinhas industrializadas sim são boas, sim são feitas com ingredientes de qualidade e com bastante rigor de higiene e você pode oferecer sem receio para seu bebê. Mas ainda que eu tenha várias delas no meu armário, prefiro oferecer só em situações excepcionais ou mescladas com algo bem fresquinho.

Alguns exemplos recentes que aconteceram em uma viagem de fim-de-semana:

• Hora do lanche: raspei uma maçã e misturei à papinha de laranja com mamão. obs: eu já falei mil vezes que é bom diversificarmos as frutas, mas também não consigo convencer o marido a deixar mamão, pêra, banana e cia no quarto de hotel. A maçã (sempre ela!) é uma ótima pedida porque não estraga fácil, não deixa cheiro.

maçã raspadinha + papinha de fruta

o lanche está pronto!

• Volta para casa, folga da nossa cozinheira,hora do almoço, bebês quase famintos: coloquei no vapor as verduras que cozinham bem rápido, como berinjela e abóbora. Menos de 20 minutos depois, já dava para amassar e servir misturada a um potinho salgado qualquer. Assim a papinha fica mais saborosa e com a textura mais adequada (menos molinha, mais trabalho para a boquinha dos bebês: bem melhor!)

Enfim, foram só 2 exemplos, mas dá para fazer muita coisa. Se estiver em um restaurante ou casa de amigos, não é difícil levar e amassar uma banana ou agregar alguma coisa do buffet na comida do bebê, como verduras cozidas ou um pedaço de peixe ou carne (não tem problema misturar um pouco dessa comida “temperada” à comida do bebê, contando que a maior parte tenha sido preparada sem sal e com pouca gordura. Uso esse recurso quando não tem papinha na panela. Aí cozinhamos verduras no vapor e desfiamos um pouco da carne e/ou caldo do feijão “dos adultos”)

Bom, isso é quando dá. Há situações, no entanto, em que fica difícil cozinhar batata ou qualquer outra verdura, fica complicado raspar uma maçã ou mesmo amassar uma banana. Sem problemas: é pôr o babador, abrir o potinho e pronto!

Lucas provavelmente pensando: mamãe, pare de fazer pose para o papai e me dê logo essa comida!