Há algum
tempo uma amiga querida me sugeriu falar justamente sobre isso. O filhinho dela
estava com sobrepeso e eles bolaram uma estratégia para a perda de peso. Esse
baixinho em questão era (e é, como boa parte da humanidade) fã de pizza, doces
e demais guloseimas. Por outro lado, desde bebê, ele fora apresentado a todas
as frutas e vegetais, os quais sempre fizeram parte de sua alimentação habitual,
mas, à época do excesso de peso, outros alimentos estavam sendo consumidos em
maior quantidade. Quando foi preciso repensar o cardápio da casa, qual foi a
surpresa? A criança se adaptou superbem ao prato com várias hortaliças, ao
sanduíche com queijo magro, às frutas como sobremesa, deu tudo certo. Não foi
preciso ensiná-lo a comer nada, ele só voltou a incorporar em sua rotina
dietética os alimentos que já conhecia.
É
inevitável que a criança desenvolva suas preferências com o passar do tempo. A
minha duplinha, por exemplo, que sequer completou 2 anos já manifesta que gosta
mais disso ou menos daquilo. Por isso, a introdução dos alimentos é um momento
importantíssimo. Os pais devem pouco a pouco introduzir os mais diversos tipos
de alimento à dieta da criança para que a alimentação dos baixinhos não seja
limitada como é frequente acontecer (aposto que vocês conhecem criança que só
almoça arroz e bife ou só macarrão. Sendo sincera, eu mesma fui uma criança bem
chatinha para comer). Já conversamos algumas vezes aqui no blog sobre o cuidado
que devemos ter para não restringir a alimentação do bebê apenas com os alimentos
que nós, os pais, gostamos. Na hora de fazer a feira, sugiro que você inclua no
carrinho frutas e verduras diferentes daquelas que come normalmente. Cada
alimento tem características únicas e, quanto mais variada é a alimentação,
maior a probabilidade de se consumir todas as vitaminas e minerais e em
quantidades suficientes para o bom funcionamento do organismo.
Mas e o
adolescente que só quer saber de hambúrguer e refrigerante? Bem, não dá para
esperar que os “baixinhos maiores” saiam com os amigos para comer creme de
espinafre. Temos que saber que em algumas fases da vida (adolescência/ entrada
na faculdade/ primeiros meses morando sozinho) fast food e comida congelada
podem até fazer parte do contexto, mas isso não dura para sempre. Para a pessoa
que aprendeu quando criança a comer bem, fazer uma refeição saudável com os
pais tem sabor familiar e gosto de alegria.
Lá em casa,
a tarefa de ensinar a andar de bicicleta ficou com o pai; a de comer bem, deve
ser responsabilidade de toda a família. Ouviu bem vovó ? : )
Tia Cleide é uma super vovó!Certeza que essa responsabilidade ela tira de letra!
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