OBESIDADE INFANTIL. Vamos começar a debater esse assunto?

Tempo livre é algo tão raro em minha louca rotina que, quando ele surge, eu fico até desorientada, sem saber o que fazer para aproveitá-lo ao máximo. Aconteceu agora, depois de deixar a turminha na escola e não estar trabalhando essa manhã. Como de costume, fiquei uns minutos zanzando pela casa sem saber se deveria ir ao supermercado ou estudar um pouco ou arrumar a casa ou parar de pensar em tudo isso e simplesmente ficar à tôa.

Então resolvi vir aqui! : ) Eu já falei um monte de vezes que tenho vontade de escrever muito mais no blog. Afinal, acho muito gostoso dividir minha experiência como nutricionista e como mãe, mas realmente é difícil. Bem, chega de lamentações e vamos ao tema do post de hoje: OBESIDADE INFANTIL!

Obviamente não vai dar para esgotar o assunto hoje. Na verdade, vamos apenas iniciar falando desse problema TÃO sério e, infelizmente, tão comum no Brasil e no mundo. Aqui no MENU a gente já falou bastante sobre a falta de apetite, de como incentivar as crianças a comerem melhor, mas exploramos pouco o outro lado. Desde o início do ano venho pensado em abordar esse tema no blog e, quando uma amiga me enviou o documentário MUITO ALÉM DO PESO, vi que não podia deixar mais passar.

Ainda não vi o vídeo inteiro, mas, pelos trechos já assistidos, eu não hesito em recomendar:  Assistam-no. Antes de enviar o link, compartilho uma cena que aconteceu outro dia, na lanchonete da academia (não, eu não estou malhando. Essa é uma das metas sempre idealizada, mas nunca implementada– hahaha- é a escola de natação das crianças mesmo). Uma senhora, babá acredito eu, comprou um suco de laranja para um menininho de uns 5 anos com evidentes quilos  em excesso. Aí, internamente, eu pensei: “Legal! Tinha refresco, refri e ela escolheu o suco natural”.  O menininho já estava bebendo quando ela pegou o copo da mão dele e pôs 2 colheres de açúcar. Sabe a desorientação que eu falei sobre quando tenho tempo livre? Aconteceu quando vi essa cena. 2 colheres cheias de açúcar em um suco naturalmente doce! Juro para vocês: quase eu dou um grito “NÃAAAAO” , mas meu caçula saiu correndo e eu nem pude dizer nada. Bem, não consegui conversar com essa senhora, mas escrevo aqui para vocês: o paladar da criança não é igual ao nosso. A gente não pode oferecer só os alimentos que a gente gosta ou preparados da maneira a que estamos acostumados. E muito menos se nosso hábito alimentar não é bom! O ideal é cuidarmos com muito carinho e rigor da alimentação desde o nascimento dos bebês. Leite materno depois introdução correta dos alimentos e continuar cuidando sempre. É muito assunto para um post só, mas vamos só relembrar: se o bebê toma mamadeira com leite ou  fórmula infantil, não adicione açúcar. Se você já está oferecendo leite com açúcar (na verdade, nem dos farináceos eu sou fã), tente diminuir gradativamente a quantidade até zerar esse açúcar adicionado. O mesmo vale para os achocolatados. Quanto às crianças e adolescentes, não tenho como negar que a mudança dos hábitos é mais difícil. Mas diminuir aos poucos a quantidade de açúcar, farinhas, chocolate em pó, sal e gordura da comida não é uma tarefa impossível, né? Isso não resolve o problema de sobrepeso  e alimentação inadequada, mas já é um começo. E não chegamos a nenhum lugar antes de começar a agir, concordam?  Aí vai o link para o documentário:

MUITO ALÉM DO PESO. Clique aqui para assistir.






O documentário tem 1 hora e meia de duração. Vale muito a pena!


* Já assistiu? Gostou? Se quiser, deixe suas impressões e/ou comentários abaixo. Quanto mais a gente conversa, mais a gente aprende. Beijos e até a próxima