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21 de abr. de 2013

Mamadeira até quando?


Você tem um menininho ou uma bonequinha em casa que já anda, corre, já assoprou 2 velinhas no bolo de aniversario  e ainda usa mamadeira? Somos duas! Mas vou dar a explicação, só mais um minutinho de leitura, certo?  : )

Brincam, correm, comem sozinos.
Qual é a necessidade de mamadeira?
Eu faço coro a tudo o que os nutricionistas dizem contra o uso de chupetas emamadeiras, mas os meus gêmeos (2 anos e 3 meses) ainda tomam leite na mamadeira e mais caçulinha ainda tem a chupeta para dormir.

A mamadeira é particularmente prejudicial para os bebes que mamam no peito e a pega correta ainda não foi 100% estabelecida. É por isso que nas maternidades, no caso do bebê necessitar de complemento, este é dado (ou deveria ser) no copinho. Já conversamos sobre essa “confusão dos bicos”. Se o bebê receber um bico macio em que o leite vem sem muito esforço (ou seja, a mamadeira), pode acontecer (e isso é muito frequente!) de em alguns dias o bebê simplesmente não querer mais mamar no peito. Em 2011, quando fiquei hospitalizada por uma semana, os gêmeos receberam fórmula infantil na mamadeira. Quando voltei para casa e tentei amamentar, parecia que eles nunca tinham mamado no peito. A mamadeira laçou os meus pequenos de vez.

Então por que usar mamadeira? Bem, eu só indico para os recém-nascidos que, por alguma razão não podem ou não conseguem mamar no peito. Para os bebês maiores de 6 meses, que mamam superbem no peito e também recebem outros líquidos, a mamadeira não é prejudicial, ainda que o melhor seja usar aqueles copinhos de transição ou, melhor ainda, o copo normal mesmo (você pode tentar oferecer os líquidos com canudo também).   Antes de continuar sobre o assunto mamadeira, eu só gostaria de levantar uma questão sobre o julgamento direto e indireto às mães que não amamentam. Ainda que eu seja defensora e divulgadora do aleitamento materno, dar o peito ou não é uma decisão de cada mulher. Não deve ser uma imposição. E outro ponto muito importante é que muitas vezes há uma explicação para a mãe não estar amamentando. Pode ser uma doença que ela tenha e que contraindique o aleitamento para o filho e pode ser também que a restrição esteja com o bebê. Vou dar uns exemplos do segundo caso : bebê com cardiopatia e que cansa muito ao mamar, bebê com algum erro inato do metabolismo (as doenças que são investigadas no teste do pezinho). Enfim, são muitas as situações. No hospital em que trabalho, as fonoaudiólogas incentivam bastante a amamentação, mas não raro elas mesmas prescrevem a mamadeira até como forma de estimular a sucção dos bebês.  Enfim, cada caso é um caso. Vamos ter cuidado para não julgar  e trazer ainda mais preocupação às mães que podem estar passando por uma situação difícil.  

De novo sobre a mamadeira...no caso dos meus filhos, eu ainda não cortei por conta da praticidade. Mas eu dou somente no leite noturno, quando eles já estão banhadinhos e prontos para dormir. Aí eles bebem o leite, escovo os dentinhos e boa noite. Durante o dia, é copo normal mesmo. Aqueles de biquinho eu levo quando vamos sair. Mas sabem de uma coisa? Depois de escrever esse post, vejo que não há mesmo necessidade de oferecer mamadeira. Ana e Davi, preparem-se: mudanças à vista : )

Um comentário:

  1. Oi, Erika. Rafael Campos, do Correio Braziliense.
    Te respondi o e-mail. Você pode me enviar seu telefone por lá para que a gente combine um horário amanhã?

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