Nem sempre
foi assim. Quando Lucas (segundo filho) nasceu, Larinha ainda era um bebê. E quando nasceram
os gêmeos, eu tinha em casa uma menininha de 3 anos e um bebê que acabara de
completar 2 aninhos. No começo, quando todos ainda usavam fralda para dormir, eu saía do quarto deles e pensava " meu Deus, são 4 bebês! E são todos meus!"
Quando fui
para a maternidade ter Lucas, eu me acabei de chorar por deixar Lara em casa e
insisti para ter logo alta hospitalar (onde Lara e Lucas nasceram, é comum a
internação se prolongar por vários dias,
mesmo sendo parto normal. A alta só ocorre após a amamentação estar bem estabelecida
e a mãe saber dar banho, cuidar sozinha do bebê). Uma coisa que me ajudou quando cheguei (quase “fugida”
do hospital. hehehe) em casa foi ter colocado desde o início os 2 no mesmo quarto. Foi
uma longa discussão com meu marido até tomarmos essa decisão, mas o resultado
deu tão certo que até hoje não tivemos coragem
de separar os sapecas . E agora são 4 no mesmo quarto!
Essa foto
foi feita em um sábado antes das 7 da manhã! A bagunça sempre começa cedo por
aqui.Quando
estão brincando, é uma delícia. Mas quando brigam ou fazem birra....socorro! É
tudo x 4!
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Mas voltando
a falar de quando o segundo bebe nasce...
Falamos um
pouco sobre isso no post VISITA NA MATERNIDADE mas, essa semana, conversando com uma prima
que em breve terá o segundo filo, relembrei as dicas que segui e que considerei
muito úteis:
- Se for para pôr o primogênito na escola, é bom fazer isso bem antes do irmãozinho nascer. Assim, dá tempo de fazer a adaptação com calma e o mais velho não vai associar a ida à escola com a chegada do irmão. Essa “regra” vale também para quem vai tirar o mais velho do berço para pôr na caminha;
- Montagem
do quarto do bebê com várias semanas de antecedência.
Como no nosso caso a gente optou por colocar todos no mesmo quarto, foi bom ter montado os berços com bastante antecedência. Assim, Lara e Lucas puderam se acostumar com o novo layout do quarto (e também com o espaço reduzido!) antes do nascimento de Ana e Davi.
- Conversar, conversar e conversar. Ainda que o primeiro filho fosse apenas um bebê, explicar para ele tudo o que vai acontecer no futuro próximo amenizou bastante a minha angústia. Uma dica superbacana de uma colega foi a de mostrar fotos aos mais velhos de quando eles eram bebês. Mostrar fotos da amamentação, da troca de fraldas, de tudo que é situação que explique que, quando eles nasceram, também precisaram de muita atenção e dedicação.
- Superajuda
do papai! Cris, meu marido, não é de acordar de madrugada para ajudar com os cuidados
do(s) bebe(s), mas o apoio dele com os “grandinhos” foi simplesmente tudo de maravilhoso.
Para quem já tem uma criança em casa, uma ajuda valiosa no segundo pós-parto é
ter alguém que dê muito carinho e atenção ao mais velho.
E aí, mais alguma dica para as mamães de segunda viagem?
Kinha, me falaste uma vez da importância de estar com as mãos livres para receber o primogênito na sua 1a visita à maternidade... E também de dar algum presente para o primogênito nesse momento! Achei 2 dicas interessantes e muito válidas!
ResponderExcluirErikitaa! Preciso de ajudaa! Como faço para tirar as fraldas da Malu???? Quando achamos que estamos conseguindo, novamente é ela brincando com o xixi ou o cocô na sala porque não nos avisou, ou não nos demos conta de que ela estava com vontade. O que eu faço? bjuss!
ResponderExcluirRenata-Assunção
Oi Rê! O desfralde aqui em casa aconteceu cada vez de um jeito diferente. Com Lara e Lucas, eu fui fazendo bem devagar e de maneira “mista”: eles iam para a escola e para os passeios de fralda (aquelas do tipo pull up, que aqui apelidamos de fralda calcinha ou fralda cueca) e em casa eu deixava sem. Com Anita e Davi, tiramos a fralda diurna no dia em que eles entraram de férias da escolinha. Como eles já iam entrar na escola dos maiores (e não poderiam ir mais de fralda), aí eu tinha um prazo de 2 meses para o sucesso da operação “gêmeos sem fralda”. A primeira semana foi um desastre total: xixi e cocô por todo lado e várias mudas de roupa toda vez que eu saía de casa. Mas sabe que achei que funcionou melhor assim? Uma coisa que uma professora de maternal me falou eu também fiz com os 4: levar ao banheiro em intervalos inicialmente bem pequenos e ir espaçando gradativamente e perguntar MUITAS vezes durante o dia se a criança quer fazer xixi. Com uns eu não consegui, mas ter a “hora do cocô” (se o ritmo intestinal da criança é semelhante todos os dias, ela pode ser colocada no vaso sanitário mesmo que não tenha manifestado vontade de evacuar) facilita a vida e diminui o risco de “acidentes” fora de casa.
ExcluirBoa sorte com a nossa Malu! : ) bjs