Nessa
semana de comemoração pelo dia das mães, gostaria de contar a vocês o papel de
uma delas na transformação do peso e do visual do filhote.
A mãe em
questão é minha comadre e grande amiga Ana Paula. O rapaz bonito das fotos é o
muito querido André, o Deco.
No fim do
ano passado, os dois decidiram que 2015 seria um ano diferente. Mais saúde,
menos peso, muito exercício. Bom, promessas assim a gente sempre ouve, mas
colocar em prática é que faz a diferença. E a dupla caprichou! Vejam o antes e depois:
O pontapé
inicial foram algumas orientações nutricionais. Não levaram para casa dieta com
alimentos e porções pré-estabelecidas. Receberam explicações de como deveriam
compor o prato, quais alimentos ter (e aqueles a banir) em casa, além de um
lembrete: nada de se pesar todos os dias, o objetivo não é perder peso
rapidamente.
Deco
começou a se interessar pelo teor nutricional dos alimentos, viu aquele
documentário MUITO ALÉM DO PESO e se esforçou para comer apenas o que a mãe
determinava. Ana, por sua vez, usou muita criatividade para compor refeições
coloridas, atrativas e saborosas. Além disso, montou um plano para o filho
gastar mais energia: mais caminhadas com o mascote da família, mais
brincadeiras com bola durante a semana, menos videogame.
O engraçado
é que várias pessoas querem saber quem é a nutricionista do Deco. Eu acabo
ganhando crédito por um trabalho que não fiz. Os elogios que Deco recebe por
estar mais esbelto, ter mais disposição e ter uma alimentação nota 10 são
devidos à força de vontade dele e à parceria com a mamãe, que fez do processo
de emagrecer uma tarefa criativa e gostosa.
Por isso,
hoje quem dará as dicas nesse post não é a nutricionista do blog e sim a mamãe
Ana Paula. Vamos à entrevista?
MENU: Ana,
quando você e Deco perceberam que era hora de se preocupar com o peso?
ANA: Deco nasceu com 4.070 kg. Um
bebê lindo e... gordinho. Até os seis anos era aquela criança meiga, doce e...
gordinha. A partir do seu sétimo aniversário, comecei a perceber que o excesso
de peso não podia mais ser visto como uma característica "fofinha" de
André, pois estava prejudicando, cada vez mais, a vida do meu filho: era sempre
o mais lento nas brincadeiras que exigiam esforço físico. No futebol, por
exemplo, ele mal conseguia sair do lugar. Logo, desistia de jogar. Ademais,
notei que as roupas estavam ficando apertadas numa rapidez desproporcional ao
ritmo do crescimento dele. Era gritante que tínhamos que tomar coragem e
começar a batalha, que tanto proteláramos, mas que se fazia cada vez mais
importante.
Devo dizer que, na visão de todos nós da casa, inclusive dele, André tinha só um sobrepeso. Porém, ao levá-lo ao pediatra-alergista - por conta de uma crise de rinite - vi que o médico deu menos importância à alergia (que eu considerava grave) e MUITA atenção ao excesso de gordura corporal. Depois de medir e pesar, descobri que aquilo que considerávamos sobrepeso, já era, na verdade, obesidade infantil. Saímos dispostos a mudar o cenário. O nome "obesidade" nos assustou muito.
Devo dizer que, na visão de todos nós da casa, inclusive dele, André tinha só um sobrepeso. Porém, ao levá-lo ao pediatra-alergista - por conta de uma crise de rinite - vi que o médico deu menos importância à alergia (que eu considerava grave) e MUITA atenção ao excesso de gordura corporal. Depois de medir e pesar, descobri que aquilo que considerávamos sobrepeso, já era, na verdade, obesidade infantil. Saímos dispostos a mudar o cenário. O nome "obesidade" nos assustou muito.
MENU: A vida de Deco melhorou bastante, não é? Quais foram suas estratégias para conseguir um resultado tão positivo?
Alimentação balanceada + atividade física=alguns kg a menos e uma infância mais ativa e cheia de aventuras |
ANA: Melhorou demais! Primeiro as roupas começaram a ficar folgadinhas e mais confortáveis. Depois, vimos que a disposição para brincar na quadra, andar de bicicleta, fazer caminhadas, aumentou consideravelmente. Na escolinha de futebol houve uma melhora no desempenho muito importante; ao ponto do professor perguntar se ele estava treinando em outro lugar.
Com relação às estratégias, foi muito importante uma primeira conversa que tivemos com ele para falar que não tínhamos como ajudá-lo se não houvesse desejo da parte dele em mudar hábitos. Ele entendeu e aceitou. Com o compromisso travado, foi fácil colocar em prática as maravilhosas dicas da nossa nutricionista preferida, deixando de lado achocolatados, doces em excesso, merendas fora de hora, etc. Mas o conselho que você deu que realmente fez toda a diferença, Erika, foi o de "dividir o prato": numa metade salada e na outra o que fosse do desejo dele. Com isso, a ideia negativa que ele tinha do processo de perda de peso, mudou. André descobriu que não passa vontades, nem morre de fome, com a reeducação alimentar. Tudo pode, desde que com moderação.
Demos, também, mais atenção à atividade física. E não foi necessário colocá-lo em diferentes esportes. Como ele já estava na escolinha de futebol, aumentamos o ritmo comprando uma bicicleta nova e levando-o para pedalar. Ademais, caminhadas, passeios com o cachorro, pelada com os vizinhos do bloco... Também passamos a buscá-lo na escola 30 minutos depois do horário de saída, pois sempre rola uma bolinha com os colegas nesse horário.
Ainda sobre a alimentação, na hora do jantar, resolvi usar a imaginação, oferecendo refeições saudáveis, criativas e deliciosas. Um exemplo que sempre lembro é a pizza Margarita na massa de tapioca. Para beber, um delicioso milkshake de coalhada e polpa de suco de frutas vermelhas. Fica muito bonito de se ver e, realmente, delicioso.
O resultado do nosso esforço tem valido a pena: André está mais bonito, saudável e feliz.
Parabéns, Deco!
ResponderExcluirDeco, você está ainda mais gatinho! Parabéns pra vocês dois, Ana!
ResponderExcluirQue dica boa essa de dividir o prato, hein Ana? E a salada acaba por virar até um atrativo também. Eu só deslizo no molho, minha parte preferida. Háháhá!
Beijo grande!
Karina