Muita coisa mudou nessa casa
cheia de crianças nos últimos meses. E não foi apenas o fato de estarmos mais
uma vez fora do Brasil. É que finalmente pude acompanhar e chamegar de verdade
meus gêmeos Ana e Davi, agora com 5 anos. Deixa eu explicar melhor.
Não sei o que é maior: se meu amor por eles ou aquele que há entre eles. Mas isso não é importante, só tenho uma certeza: é muito amor envolvido. . |
Quando os gêmeos nasceram, já encontraram uma casa bem animada, com uma irmã de 3 anos e um irmãozinho que acabara de completar 2 anos. Eu amamentava, cheirava um pouquinho os bebês e corria para ficar com maiores. Sentia que tinha uma “dívida”com os filhos mais velhos, já que com o barrigão da terceira gravidez eu não conseguia correr e brincar como antes. Bom, isso tem nome e é fácil de advinhar: sensação de culpa. Sobre isso, conversamos em outro momento.
Ana e Davi, além do fato de serem
gêmeos, cresceram dividindo espaço e atenção com os outros irmãos. Com apenas
18 meses, entraram numa escolinha porque voltei a trabalhar. De manhã, ficavam
todos na escola. À tarde, todos comigo. Estavam bem e adaptados com a rotina de
escola no Brasil, mas quando chegamos nos EUA, em dezembro de 2015, eles não
tinham idade para a escola. Teriam que esperar mais de 6 meses para entrar no
próximo ano escolar, que começa no fim de agosto. Ainda procuramos escolas
particulares, mas o preço acabou sendo o maior empecilho. Decidimos que
frequentariam uma escolinha perto de casa 2x/sem e ficariam esse semestre mesmo
com a “teacher mom”, como eles me chamam. E aí a magia aconteceu…
Ver dois
irmãos com tanta sintonia é de derreter o coração. Acompanhar ainda mais de
perto a cumplicidade, o carinho, a proteção; enfim, esse relacionamento lindo
entre eles, foi certamente um dos maiores presentes desse ano. Eles também
viraram os meus maiores companheiros aqui e juntos temos desbravado essa cidade
gigante. Parques, museus, lojas, bibliotecas…temos ido a tantos lugares que já
estou meio metida e dando dicas até para quem é daqui. Fazer o mercado com
esses dois sapecas é muito mais demorado, mas é bom também. Incrível como eles
se divertem com os carrinhos, correndo entre os corredores e provando tudo que
é amostra. Aliás, acho que eles têm uma certa participação no fato de terem
parado de colocar amostras de tortilhas quentinhas na padaria do supermercado.
Não interessava se eu sempre comprava um pacote, a diversão era ir correndo e
pegar os pedaços que estavam para amostra. Esse item eles não encontram mais,
mas continuam dando uma baixa nos pedaços de frutas, copinhos de sucos e muito
mais. kkk
Já não são
mais bebês, mas tenho carregado, colocado no colo e beijado muito, como nunca
fiz antes. Hoje compramos camisetas para a escola que começa só em agosto.
Daqui a poucos meses, sairão com os
outros irmãos bem cedo de casa e voltarão só de tarde. Vou ganhar muito tempo livre, o que também é uma
delícia, mas também perderei a companhia durante o dia da dupla mais feliz e
amorosa que já vi.
Anita e Davizito! Como são carinhosos e protetores um com o outro!
ResponderExcluirNúmero 4 (Davi) SEMPRE deixa Número 3 ir na frente dele em tudo, um verdadeiro cavalheiro. E ela SEMPRE quer saber a opinião dele, sempre quer a companhia dele. Um doce!
O exemplo das amostras foi fantástico, Sis! O mais gostoso é a farra!
Amo taaaaaanto vocês!!
Kaki