Não tem superpoder.
É na raça, no coração, na luta!
Sim, é muito
bonitinho retratar as mães como heroínas, dotadas de visão biônica, braços
invisíveis, talentos mil, etc. Se a gente pensar no tamanho da responsabilidade
e no número de tarefas que envolvem o ato de ser mãe, parece que é preciso ser
de outro mundo para dar conta de tudo.
Mas somos
mães e não temos capa para voar. Não temos varinha mágica, palavras perfeitas ou
atitudes incorrigíveis. Somos assim, mulheres desse mundo tão maluco e temos a
missão de amar, proteger e educar nossos filhos para que eles façam suas
descobertas, suas escolhas e sigam livres.
Tenho uma
mãe maravilhosa e 4 filhos que são meus tesouros. O amor por eles nem cabe no
peito, mas para além de tantas alegrias, orgulho, carinho, os meus sapecas também
causam dor de cabeça de vez em quando, preocupações e, sim, desapontamentos. Eu
tento todos os dias fazer o melhor por cada um deles, mas é claro que isso é
uma missão em constante aperfeiçoamento, com muitas falhas e frustações pelo
caminho.
Quando se
fala de mãe, palavras como amor, paciência, carinho, dedicação sempre são
lembradas. Eu concordo com tudo. Mas o que mais tem me ajudado como mãe é saber
que sou apenas um ser humano. E como ser humano, eu não dou conta de tudo, a
paciência é finita, as palavras não são perfeitas. Vou contar para vocês: é libertador saber
disso. É claro que não dá para me acomodar e justificar todos os erros com a expressão
que vivo repetindo aqui “eu sou apenas um ser humano”.
Mas sei que
mãe não é um ser humano qualquer. Sem superpoderes à mão, com falhas e com
limitações, temos até o fim das nossas vidas a missão de ser a referência de
amor e segurança para quem colocamos no mundo. É uma missão difícil, mas é a
melhor que eu tenho nessa vida.
FELIZ DIA
DAS MÃES!
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