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14 de set. de 2011

Sempre educar, sempre tentar, nunca desistir!

Uma vez eu contei aqui no blog que meus filhos maiores de vez em quando me dão um trabalhão para comer bem. Ainda que eu tente aplicar em casa tudo que é ensinamento e técnica de alimentação saudável, o apelo das frituras, salgadinhos, doces e o tal de “mamãe não quero isso”, “estou sem fome”, etc. às vezes ganha o jogo. E sabe o que é pior? Ainda há um complô contra a mamãe-nutricionista que lhes escreve. Basta eu me ausentar ou baixar um pouco a guarda que tia, avó e outros cúmplices oferecem aos meninos tudo o que eu vivo restringindo.

Só o que todos querem de verdade é que as crianças tenham uma boa alimentação. Estamos de acordo? E para isso é necessário o empenho e a colaboração das pessoas da casa. Afinal, comer bem não é uma característica genética, é um aprendizado! Temos o maior orgulho do apetite do nosso comilão Lucas. Dá gosto de vê-lo comendo um pratinho com arroz, feijão, carne, salada, tal qual o desenho que ilustra o blog. Só que se tiver um prato de batata frita e salsicha ao lado, o que vocês acham que ele vai escolher? A cenoura em palito é que não vai ter vez.
Se você quer que seu filho coma mais frutas, compre e coma você também mais frutas. Se quiser melhorar a qualidade dos lanches, nem circule na parte de biscoitos recheados do supermercado. Se não está satisfeito (a) com a quantidade de refrigerante que sua família anda tomando, simplesmente não compre. Não traga para casa (ou pelo menos não deixe em lugar muito aparente) o que você acha que deve restringir. Não dá para pedir que as crianças escolham uma salada de frutas na merenda se a estante estiver cheia de pacotes de batatas e guloseimas.

O horário da escola de Lara mudou e agora ela almoça junto com o pai, no horário em que estou no quarto com os bebês. Aí ele comentou comigo, preocupado, que a nossa filha parecia voltar da escola sem apetite porque não quis comer quase nada. Mas é sempre assim! Quase todos os dias, ela e o irmão dizem que não querem comer! E, também por isso, hora da refeição é sagrada. É o momento de dar o exemplo, de comer elogiando a comida, de explicar que quem se alimenta bem tem mais saúde, de negociar (não é barganhar! Mas dá para estipular um número mínimo de colheradas ou um “território” do prato que precisa ficar vazio e outro que pode sobrar um pouco, etc). Já falamos um pouco sobre isso nos posts MEU FILHO ESTÁ SEM APETITE e O CONTRA-ATAQUE.

Enfim, eu queria dizer a vocês, papais que acompanham o blog, que eu também estou todos os dias na luta para que meus tesouros tenham uma excelente alimentação. A tarefa nem sempre é fácil, mas vale muito a pena. Afinal, criança que come bem é mais saudável e, consequentemente, mais feliz! Há 4 anos, desde que saí do Brasil, estou de licença do meu trabalho. Sinto bastante falta de estar no hospital, de orientar a dieta de pacientes, de ajudar uma mãe a amamentar, mas exerço com muita alegria todos os dias todo o meu conhecimento como nutricionista na hora de pensar e cuidar da alimentação dos meus pequenos e também quando estou por aqui escrevendo algumas dicas para vocês.

Um abraço carinhoso e até o próximo post!

3 comentários:

  1. Querida Erika,
    meu desafio,atualmente, e fazer André se alimentar bem. Logo ele, que sempre foi tao comilão e, o melhor, comia de tudo. Agora virou um chato na hora do almoço: nao gosta de carne, nem de feijao, nem arroz. E só pepino, brócolis, tomate e macarrao. Uma criança pode sobreviver com isso?
    Beijos, da sua fã,
    Ana

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  2. Aninha, claro que não é o ideal, mas dá para sobreviver assim com folga.rsrsrs
    Vamos torcer para essa fase de "rebeldia" alimentar do Deco passe logo. Na verdade, não conheço uma só criança que nunca tenha dado trabalho para se alimentar. Pode ter sido na amamentação, pode ter sido na introdução dos alimentos, pode ter sido na idade escolar. em algum momento, esses baixinhos testam os argumentos e os alimentos que os pais oferecem.
    Estamos juntas nessa luta! : )

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  3. Kinha, esse é um problema que escuto diariamente no consultório. As mães querem que eu prescreva uma vitamina, um remédio pra abrir o apetite, ou qualquer coisa do gênero.. Sempre explico que não existe mágica nessa hora, infelizmente, mas a receita que posso dar para as mães é MUITA PACIÊNCIA!
    Amei o post!
    Beijos

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